Setembro significa sempre duas coisas. A primeira, a melhor banda sonora. Podíamos dar uma volta inteirinha às Guidelines de Cardiologia sem nunca sair da playlist “Setembro” e eu tenho quatro exemplos épicos que que o comprovam, ordenados cronologicamente como uma ansiosa crónica deve fazer:
O que ouvimos tem mais influência nas nossas vidas do que pensamos.
Mas Setembro também é mês de recomeçar. A estaca zero por excelência. Que é também onde me sinto - mais coisa menos coisa - desde que, por fim, tenho o livro cá fora. Mas isso fica para o próximo post.
Agora que penso nisso, tenho escrito sobre sentir até dizer chega: sentir-me Despenteada, Amada e Desamada e - graças a Deus - em casa.
Deixei - espero eu - os sentimentos em Agosto. Ou pelo menos, a sua versão mais labiríntica. Porque Setembro sempre foi mais para fazer do que para sentir. Ou para pôr em prática o que sentimos. Coincidência ou não, nos últimos tempos fui dar com todo um desfile de coisas giras para nos fazer sonhar… e cumprir.
A frase fofa
“Amateurs believe that the world should work the way they want it to. Professionals realize that they have to work with the world as they find it.”
A história (com atraso)
No ano passado, a cidade de Vigo, na Galiza, foi notícia em toda a Europa graças às Iluminações de Natal (guardo essas imagens para daqui a uns meses). Este ano, devido às contingências COVID e para não arriscar perder a eterna competição com a instalação de Madrid, a montagem dos 10 milhões de luzinhas começou no fim do mês passado. Agosto. De todas as estratégias de coping pandémico que conheci, montar luzes de Natal no verão parece-me ser a mais sensata de todas.
Perguntem ao Universo
Sair de nós próprios é tão útil para sonhar como para encontrar estratégias para cumprir objetivos. Há milénios que olhamos para fora à procura de soluções para dentro - este artigo sobre o cianómetro pôs-me louca.
O asknature.org é uma espécie de browser dessas soluções que inclui um separador com projetos reais inspirados na Natureza que vão da Engenharia à Biomedicina. E as imagens são o sonho de qualquer nerd da Biologia.
O cianómetro em todo o seu esplendor
Sonhos de criança
A história desta estudante de Engenharia que levou um Jeep da Barbie para a Universidade depois de ficar com a carta suspensa fez a minha semana.
Pés na Terra
Terminamos com a secção séria. Este artigo sobre o fact checking nos livros de não-ficção é mais do que necessário nas águas onde navegamos hoje.
E esta reflexão sobre a nossa obsessão de surfar todas as ondas sugere que talvez - se calhar - o mundo não cai se deixarmos passar uma ou duas.
O Mote
Ouvi algures que o último degrau do azar é o primeiro da sorte. Vamos começar a subir, está bem?
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